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T4
Lisboa
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Belém
Centro
Apartamento T4 para venda
Apartamento T4 para venda

Apartamento T4 para venda

1 695 000 €
Praça Afonso de Albuquerque, Centro, Belém, Lisboa, Lisboa
7 847 €/m²

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Propriedades

Área
216 m²
Forma de propriedade
Tipologia
T4
Fase de acabamento
pronto a habitar
Andar
Varanda / Jardim / Terraço
jardim, terraço
Despesas adicionais
Garagem
garagem
Serviços à distância
Aquecimento
aquecimento central
Certificado energético
Em curso / Isentos

Descrição

Apartamento T4 com 214m2 e 3 lugares de estacionamento 1.695.000,00€


Apartamento T4 com 214m2 e 3 lugares de estacionamento, inserido num novo empreendimento em Belém junto ao Centro Cultural de Belém, e 3 lugares de estacionamento.


O empreendimento tem 47 frações de T1 a T5, com áreas entre os 70 e os 400 m2.


Este empreendimento, é o resultado da reabilitação de quatro edifícios históricos, inicialmente construídos como um pequeno polo fabril em que o projeto mantém ainda elementos arquitetónicos que testemunham o cunho industrial do local.


Uma vez que todos os edificios foram adaptados com uma arquitetura de excelência, os apartamentos distinguem-se pela originalidade dos espaços, áreas bem generosas, áreas exteriores de uma beleza única, e estacionamento privado.

Com uma vista de proximidade com o rio, o empreendimento fica ao lado do Centro Cultural de Belém e beneficia do melhor que Belém tem para oferecer.

Belém é sem dúvida, um dos lugares de Lisboa que proporciona maior qualidade de vida. Para além de ser um lugar á beira rio, bem organizado, todos os espaços convidam a desfrutar deste local. Restelo destacam-se como uma das zonas residenciais mais exclusivas de Lisboa. Nestes bairros as grandes moradias com belos jardins convivem com diversas sedes de embaixadas. Com bons acessos a serviços, transportes, escolas públicas e privadas, faz com que, quer portugueses, quer estrangeiros, procurem esta zona para viver.


Batizado com o nome da estrela guia, o lugar de Belém foi, através dos séculos, um pouco de tudo. Aldeia rural na Idade Média, porto de mar dos Descobrimentos, lugar de quintas aristocráticas, sede do governo após o terramoto de 1755, zona industrial no século XIX, praia de banhos com a moda do veraneio, palco da Exposição do Mundo Português, em 1940, cenário da adesão de Portugal à CEE e, finalmente, um dos mais importantes polos turísticos de Lisboa, onde, a par da proximidade do rio o visitante pode encontrar museus, monumentos e jardins históricos.


Povoação ribeirinha, o Restelo, posteriormente chamado Belém, começou por ser uma pequena aldeia ligada às atividades agrícolas e piscatórias.
Com a reativação dos portos, a partir do século XIII, a sua vocação marítima acentuou-se já que, devido ao seu amplo ancoradouro natural, se torna no porto de mar de Lisboa, usufruindo por isso de regalias especiais. Sabe-se que no século XV possuía uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Estrela, protetora dos navegantes. O infante D. Henrique mandá-la-á ampliar e coloca-a sob a tutela dos freires da Ordem de Cristo. Será junto a essa ermida que Vasco da Gama fará a sua vigília na véspera da partida para a Índia.

As construções da Torre de S. Vicente de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, no início do século XVI, dão nova importância ao lugar, associando-o para sempre à epopeia dos Descobrimentos.

O desenvolvimento comercial deste porto e a beleza da paisagem levam algumas famílias nobres, também elas com interesses comerciais, a aqui adquirirem terrenos para construírem palacetes de veraneio. O palácio quinhentista da Praia, pertencente a D. Manuel de Portugal - cujos últimos vestígios desaparecerão na década de 1940 - será um dos primeiros. Outros se lhe seguirão.

Os encantos de Belém suscitarão também em D. João V, séculos mais tarde, o desejo de aqui possuir uma grande propriedade. Irá, por isso, adquirir várias quintas anexas, numa das quais nascerá o atual Paço de Belém.

Será neste palácio que se encontrava a família real no dia do terramoto de 1755 o que permitiu que, para além do susto, ninguém ficasse ferido. O facto de o eixo Belém/Ajuda ter sido poupado a tamanha desgraça levou a que num primeiro impulso se equacionasse a hipótese de aqui se construir a nova capital. Apesar de a ideia não ter vingado, o rei manda levantar o seu palácio em madeira no alto da Ajuda que ficará conhecido como a Real Barraca e que albergará a família real até final do século XVIII, altura em que será consumida por um incêndio. A corte desloca-se então para Queluz, iniciando-se simultaneamente a construção de um palácio, agora em pedra, na Ajuda.

Com a partida da família real e da corte para o Brasil, durante as invasões francesas, Belém perde algum do seu carácter aristocrático. Em contrapartida, aburguesa-se, ao mesmo tempo que nas imediações se começam a instalar vários núcleos fabris com os seus bairros e pátios operários. Nada disto impede que, a partir de meados do século XIX, Belém se torne um destino de veraneio. Sabe-se que na praia da Torre (de Belém) e em Pedrouços, a rainha D. Maria II ia a banhos com os príncipes.

A preferência de D. Luís por Cascais deixa livre estas praias para a burguesia lisboeta que em “americano” (carruagens sobre carris de tração animal) ou de comboio aqui chega e se instala entre setembro e outubro, para passar férias. Teatros, quermesses, bailes e a famosa Feira de Belém com os seus restaurantes ambulantes, barracas de brinquedos, loiças e quinquilharias animam a época balnear.

Em 1862, a corte regressa quando o rei D. Luís e a rainha D. Maria Pia se instalam no Paço da Ajuda. Mais tarde, o futuro rei D. Carlos habitará, até à morte do pai, o Palácio de Belém com a sua jovem esposa, a princesa Amélia de Orleães. A implantação da República encerra 800 anos de monarquia mas o novo regime será igualmente seduzido por Belém, aqui instalando, a partir de 1911, a residência oficial do Presidente da República, no Palácio de Belém

Em 1940, no âmbito das comemorações do Duplo Centenário realiza-se nos terrenos fronteiros aos Jerónimos a Exposição do Mundo Português cuja construção acabou por determinar um rearranjo urbanístico de toda a zona envolvente, que se prolongou para lá da exposição com a construção de novos bairros na Ajuda e Restelo.

A carga simbólica de Belém é ainda hoje uma realidade. Não foi por acaso que a entrada de Portugal na CEE foi formalizada nos claustros dos Jerónimos. Em 1992, o Centro Cultural de Belém foi localizado intencionalmente no lugar outrora escolhido por Cottinelli Telmo para o Pavilhão dos Portugueses na Exposição do Mundo Português, de 1940. Desta forma se fechava o lado poente da Praça do Império com um edifício monumental cuja primeira função foi acolher a primeira presidência portuguesa da União Europeia.

Características

Casas novas ou usadas
casas usadas
Tipo de anunciante
profissional
Disponível a partir de
sem informação
Ano de construção
2022
Tipo de imóvel
sem informação
Janelas
sem informação
Elevador
não
Utilidades
sem informação
Segurança
sem informação
Equipamento
frigorífico, forno, fogão
Informações adicionais
lavandaria, ar condicionado
Material de construção
sem informação

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