Os certificados de aforro têm desempenhado um papel fundamental no mundo financeiro, revelando ser uma forma segura de investir algum capital e receber juros pelo mesmo, ajudando os investidores a atingir objetivos financeiros a curto e longo prazo.
Neste artigo vamos esclarecer tudo sobre este assunto, para que possa tomar decisões informadas para si e para a sua família.
O que são certificados de aforro?
Já conhece o termo certificados de aforro? Explicando de forma simples, estes certificados são títulos de dívida pública. Tratam-se de investimentos sem risco em que as pessoas financiam o Estado e, posteriormente, ganham juros para compensar esse empréstimo que realizaram. De acordo com a DECO, o risco associado aos certificados de aforro é praticamente nulo, visto que o reembolso total do empréstimo é garantido. Não sabe como funcionam certificados de aforro? Nós explicamos.
Certificados de aforro: como subscrever?
Para subscrever certificados de aforro pode aceder ao sistema AforroNet, disponível no site do IGCP E.P.E. Se preferir tratar do assunto pessoalmente, basta dirigir-se a uma Loja CTT ou ao Espaço Cidadão – para tal deve ser cliente e ter a sua morada registada, assim como o seu IBAN.
O valor de subscrição de cada certificado de aforro é de 1€, sendo que deve ter 100 certificados no mínimo (correspondente a 100€) e agora não pode ultrapassar 50 mil certificados – o que corresponde a 50 mil euros, segundo as alterações que decorreram em junho de 2023.
Estes títulos são não-transmissíveis, o que significa que não pode vendê-los a nenhum familiar ou pessoa próxima de si. Mas será que investir em certificados de aforro compensa? Tudo depende de cada situação individual. Mas caso queira ter um rendimento extra em riscos associados, diríamos que sim, este tipo de investimento pode compensar.
O que rende mais? Certificados de aforro ou de tesouro?
É difícil ouvir falar de certificados de aforro sem ouvir também a expressão certificados de tesouro. Vamos explicar algumas diferenças entre os dois para perceber qual é a opção mais rentável para si e para que consiga escolher de forma consciente.
Os certificados de aforro têm uma taxa de 2,5% (tendo descido ligeiramente, sendo que antes de junho deste ano a taxa era de 3,5%). Outra alteração que ocorreu foi a duração, que passou a ser de 15 anos ao invés de 10.
Já os certificados de tesouro têm um valor mínimo de 1.000€ e um valor máximo de 1 milhão. A duração é de 7 anos. Quanto aos juros, o pagamento é feito anualmente, com uma taxa de 0,70% nos primeiros anos, subindo anualmente até chegar a 1,60% no sétimo ano.
Consulte a tabela abaixo para uma comparação exata:
Concluindo, quando chega o momento de tomar a sua decisão sobre onde investir, deve considerar os seus objetivos e visão. Pretende fazer levantamentos a curto prazo? Nesse caso, fará mais sentido investir em certificados de aforro. Por outro lado, se apenas pretende poupar algum dinheiro e ter um rendimento extra no final do ano, os certificados de tesouro podem ser a melhor opção.
Como e quando resgatar os certificados de aforro
Pode resgatar os certificados de aforro quando quiser, desde que tenham passado três meses desde o momento da subscrição. Os juros acumulados dos certificados são depositados na sua conta a cada três meses.
O titular da conta aforro tem o direito de resgatar os certificados. Para além do titular, se a pessoa for menor de idade, os representantes legais podem fazer o resgate. Atenção: Não é permitido efetuar operações de resgate de certificados de aforro se o titular da conta não tiver os seus dados de identificação corretamente registados.
