Lisboa: Lumiar

ImovirtualAbril 28, 2020

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Lumiar: Conheça a freguesia mais populosa da capital

Com a reforma administrativa de Lisboa, Lumiar mantém o seu nome, mas altera os seus limites geográficos.

Das 24 novas freguesias de Lisboa, surge o Lumiar, uma das mais populosas. Com cerca de 45.000 habitantes, o novo Lumiar integra as povoações antigas do Lumiar, Paço do Lumiar e Telheiras, tendo ainda agregado território de Carnide e cedido território aos Olivais.

A história do Lumiar

No ano de 1312, D. Dinis doou uma quinta e casa de Campo no Lumiar ao seu filho D. Afonso Sanches, passando a chamar-se de Paços do Infante D. Afonso Sanches. Já no reinado de D. Afonso IV, a residência foi denominada de Paço do Lumiar, mantendo-se até aos dias de hoje.

O Lumiar era definido como um local de nobres quintas, olivais e vinhas, no início do século XVIII. De 1852 a 1886, a freguesia do Lumiar esteve integrada no concelho dos Olivais, sendo incorporada no território da Cidade de Lisboa no ano de 1885.

Desde o início do século XIX, a população da freguesia tem tido um aumento progressivo, tornando-o um bairro da capital. Já no século XX assistimos a um forte aumento populacional, levando à perda quase definitiva das características próprias, com os diversos parques habitacionais.

Conheça melhor o Lumiar

O Lumiar alberga cerca de 18.696 famílias, em aproximadamente 23.386 alojamentos. Quando falamos do enquadramento da freguesia na Cidade de Lisboa, estamos a dizer que o Lumiar representa 8% do território desta.

Apesar de manter o seu nome, os seus limites foram alterados. Agora, Lumiar agrega território de Carnide e cede território aos Olivais. Os dados partilhados sobre a freguesia ainda não respeitam esta atualização geográfica, devido ao último recenseamento remeter para o ano de 2011.

Podemos, no entanto, afirmar que Lumiar tem crescido exponencialmente. As alterações no edificado geraram aumentos significativos de alojamentos (22%) e das famílias (23%).

A população do Lumiar é bastante mais jovem e instruída que a da Cidade de Lisboa, sendo que 42% conclui o ensino superior. Por fim, 74% das famílias residentes não têm pessoas idosas no seu agregado familiar.

A Junta de Freguesia do Lumiar providencia o resumo dos censos 2011 à população, de forma a manter todos os residentes atualizados e permitir que estes acompanhem a evolução da Nova Freguesia do Lumiar.

Avaliação dos habitantes do Lumiar

Com o Imovirtual e o seu estudo “Ideal Neighborhood” realizado a nível nacional sobre as freguesias, podemos verificar que o Lumiar tem uma avaliação global bastante positiva, encontrando-se com uma cotação de 4.04 em 5. Da freguesia, ressaltam-se os acessos com uma cotação de 4.22 em 5 e, a rede de estabelecimentos disponíveis, com 3.96.

A segurança, uma característica muito importante no local onde pretende viver, é avaliada em 3.92. Com 3.89 de avaliação encontra-se a rede de transportes públicos que servem a freguesia. Os espaços de lazer, os serviços de saúde e os serviços de lojas e restaurantes têm uma avaliação de 3.81, 3.68 e 3.62, respetivamente.

Trata-se de uma zona maioritariamente residencial, próxima de escolas como a Escola Secundária do Lumiar, Escola Alemã de Lisboa, o Colégio São João de Brito, o Colégio Planalto, o Colégio Manuel Bernardes, o Colégio Santa Doroteia, entre outros. A zona faz parte da Grande Lisboa e, por esse motivo, os acessos e os transportes disponíveis são privilegiados.

A maior parte dos edifícios do Lumiar são recentes e datam dos anos 70, 80 90 e mesmo do início do século XX, traduzindo-se em habitações recentes e mais bem conservadas, sendo considerada uma zona calma e urbana, no norte da cidade.

Um outro estudo que podemos referir para entender como se vive no Lumiar é da NIT – New in Town e atribui o 8.º lugar, em 37 freguesias incluídas na análise sobre qual seria a freguesia favorita para viver em Lisboa. Em 3.399 votos, 126 participantes escolheram Lumiar como lugar de eleição.

O novo Lumiar tem todo o potencial para continuar em crescimento, com várias ofertas habitacionais, de acessos e culturais. É uma zona relativamente habitacional, pensada para proporcionar a qualidade de vida necessária a quem na freguesia procura viver.