Douro vai ter nova ponte que custará 50M€
Douro vai ter nova ponte que custará 50M€
O concurso público para a concessão da construção da nova ponte sobre o Douro foi lançado esta semana, na presença do Primeiro-Ministro que revelou a necessidade de “começar a reconstruir o amanhã dos portugueses. Há um depois da covid-19”. Estima-se que a construção da travessia, que vai ser construída entre as pontes Arrábida e D.Luís I, irá representar um investimento de 50 milhões de euros. A ponte, que irá contar com vias para peões e bicicletas, está destinada para a utilização exclusiva do metropolitano, que contará com uma nova linha para ligar o Campo Alegre e à VL8. Esta será a primeira grande obra concretizada ao abrigo do Plano de Recuperação de Resiliência (PPR).
António Costa reconhece os constrangimentos que a edificação irá causa, como a necessidade de fechar o trânsito e o barulho, mas acredita que será uma alavanca para dinamizar a economia e proporcionar a criação de novos postos de trabalho. Nas palavras do Primeiro-Ministro, será uma obra “que fica para o futuro”. Durante o lançamento do concurso público, que decorreu na passada terça-feira, o líder do executivo destacou ainda a ação da União Europeia no combate à pandemia. “Ao contrário do que aconteceu na anterior crise, a resposta foi aumentar o investimento publico”, destacou ao Diário de Notícias.
Em declarações à TSF, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, revelou a urgência em “fazer estes investimentos para que a economia possa recuperar após a pandemia, mas há coisas que não se conseguem fazer depressa e uma delas é uma ponte sobre o rio Douro, entre duas fragas no Porto e em Gaia, a 500 metros a poente da obra maior do Edgar Cardoso, que é a Ponte da Arrábida, e a nascente da Ponte Luís I, que é uma ponte da escola do Eiffel. Tem que ser um projeto muito cuidado”.
Durante o evento, também foi apresentado um concurso de ideias para o projeto, com um juri composto por 11 elementos, entre os quais os arquitetos Eduardo Souto de Moura, Alexandre Alves Costa, Inês Lobo e os engenheiros Júlio Appleton e Rui Calçada. Ainda que seja um “desafio técnico extraordinário”, o Ministro do Ambiente espera poder “atrair os melhores projetistas de pontes do mundo” com o concurso mundial de ideias para projetistas de pontes. Os candidatos devem submeter os seus projetos, contemplando um estudo de exequibilidade e custos finais, até julho de 2021. Os três primeiros classificados receberão prémios entre os 50 e os 150 mil euros e o vencedor será conhecido durante o segundo semestre deste ano.
Quanto às obras, fonte oficial do Governo avança que devem arrancar nos primeiros meses de 2023.
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