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620 milhões até 2026 para eficiência energética dos edifícios

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) indica que os portugueses vivem em desconforto térmico 95% do ano. Apenas um terço dos edifícios foram construidos após 1990, com requisitos de eficiência energética.

O jornal ECO teve acesso ao documento que indica que dos 991 milhões de euros que o Governo prevê gastar para melhorar a “má nota” que a União Europeia deu a Portugal, na eficiência energética, 620 milhões são para tornar os edifícios portugueses mais eficientes a nível energético e 371 milhões em hidrogénio e energias renováveis.

O mesmo documento indica que está em fase final de preparação uma Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios.

O ECO indica ainda que a transição climática ocupa um lugar de destaque, para a “retoma do crescimento sustentável e inclusivo”. “Os investimentos da dimensão da transição climática, num total de 11 (dos quais 9 se localizam no Continente e 2 nas Regiões Autónomas dos Açoers e Madeira), organizam-se em 5 componentes, num investimento total de 2.888 milhões de euros (dos quais 2.703 milhões no Continente e 185 milhões nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira)”, indica o PRR.

O PRR indica ainda que “quase dois terços do parque nacional de edifícios foi construído antes da introdução, em 1990, de requisitos de eficiência energética para edifícios novos, o que se reflete, em muitos casos, em elevadas necessidades energéticas e mesmo em situações de pobreza energética com impacto no conforto térmico e na saúde dos ocupantes”.

Ultima actualização: 17 outubro 2020
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