Crédito Habitação: taxa de juro caí no inicio de 2022, diz INE

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que a taxa de juro nos contratos de Crédito Habitação registou uma descida de 0,798%, em Janeiro. De acordo com a empresa de estatísticas, o capital em dívida e a prestação mensal fixaram-se em 58 557 euros e 254 euros, respetivamente. Segundo os dados do INE, a taxa de juro apresentou um valor inferior em 0,3 pontos base (p.b.) face ao registado no mês anterior. No que respeita aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,684% (0,682% no período precedente).

No que respeita ao destino de financiamento ‘aquisição de habitação‘, o mais relevante no conjunto do Crédito Habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,812% (-0,4 p.b. face a Dezembro de 2021). Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 0,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,684%.

O INE revelou ainda que na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu apenas 1 euro para 254 euros, sendo que 39 euros (15%) deste valor, correspondem a pagamento de juros e 215 euros (85%) a capital amortizado. Falando nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 2 euros, para 305 euros.

Assim, em Janeiro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 350 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58 557 euros, enquanto que nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 121 870 euros, mais 1 481 euros que em Dezembro de 2021.

Veja também: Saiba calcular a taxa de juro

João Miguel é o homem dos números. O jeito para os números sempre foi inato, assim como o talento para a escrita. Já tentou fazer um sem o outro, mas não foi bem sucedido na tarefa. Por isso, hoje escreve para a secção ‘Finanças’ do Blog do Imovirtual.

Saiba mais

• Câmara do Porto abre concurso para reabilitação de edifício no Quarteirão de Carlos Alberto
• Preço das casas sobe 11,7% em Lisboa e 10,3% no Porto
• Número de edifícios em Portugal aumentou na última década