Notícias imobiliário – Imosíntese – julho 2022 – 1ª quinzena
22 julho 2022
De IMOVIRTUAL
O mês de junho ficou marcado pelas subidas e aumentos no mercado imobiliário: valor das avaliações bancárias, taxas de juro, valor dos arrendamentos, preço das casas e inflação.
Conheça esta e outras notícias que marcaram o universo do Imobiliário em Portugal e no mundo durante o mês de julho.
O valor mediano das avaliações bancárias realizadas para obtenção de crédito para habitação, aumentou 1,8% de abril para maio. Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística) o valor médio das avaliações fixou-se em 1380€/m2.
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1529 €/m2, tendo aumentado 15,3% relativamente a maio de 2021. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1840 €/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1825 €/m2),
Em relação às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1104 €/m2 em maio, o que representa um acréscimo de 9,1% em relação ao mesmo mês do ano 2021. Também aqui os valores mais elevados encontram-se na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve.
Se faz parte do grupo de pessoas que ainda se pergunta: “O preço das casas vai baixar?”, saiba que em geral praticamente todos os distritos apresentaram subidas no preço das casas, como pode ler na notícia completa.
O INE (Instituto Nacional de Estatística) divulgou os dados do primeiro trimestre de 2022 relativos ao arrendamento e à renda mediana do arrendamento em Portugal atingiu os 6,16 €/m2. Isto significa um aumento de 6,4% face ao primeiro trimestre de 2021. Também o número de contratos de arrendamento cresceu 19,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Se tiver interesse em saber todos os dados pode ler aqui a notícia.
Em relação a junho de 2021, o valor médio do contrato de arrendamento aumentou cerca de 270€, fixando-se agora em 1289€. Trata-se de uma subida de 27,4%. Descubra onde pode arrendar casas baratas e onde vai ter que pagar mais.
Há 30 anos que não se registava um nível tão alto da inflação do mercados imobiliário em Portugal. Desde dezembro de 1992 que a inflação não registava um valor tão alto. A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,7% em junho. Em maio o aumento foi de 8%. Conheça mais valores no artigo completo.
À subida generalizada dos preços, junta-se o aumento das taxas de juro e, consequentemente, das prestações dos créditos habitação, o que coloca ainda mais pressão no orçamento familiar de muitas famílias. Comprar uma casa é o sonho de muitos portugueses, mas é preciso informar-se bem antes de avançar com a decisão. Encontre aqui mais algumas dicas para comprar casa.
Os bancos que se destacaram pela competitividade das propostas, foram:
- Crédito Habitação para Aquisição: Santander
- Crédito para Construção: Caixa Geral de Depósitos
- Crédito Habitação com Taxa Fixa: BPI
- Transferência de Crédito Habitação: Santander
- Processo mais rápido no Crédito Habitação: Millennium BCP
A esmagadora maioria dos créditos habitação têm como fim adquirir casas já construídas.
Por outro lado, o número de portugueses que solicitaram um crédito para construir um imóvel é apenas 8%. Mesmo tendo em conta as mais modernas técnicas de construção, que facilitam e encurtam o processo - como é o caso das casas lsf (Light Steel Frame) tão procuradas atualmente – ainda há uma clara preferência por comprar “chave na mão”. Saiba mais aqui.
Se está em fase de tomada de decisão de um banco onde fazer o empréstimo para habitação, saiba que o Bankinter acabou de lançar uma campanha de Verão de Crédito Habitação, com uma redução do spread para 0,90% para operações iniciadas entre 1 de julho a 16 de setembro de 2022.
O acesso ao spread bonificado de 0,90% é único para todas as propostas de crédito habitação para clientes residentes, independentemente do montante ou rácio de financiamento/ garantia, podendo ser conjugado com a Euribor nos prazos de 3, 6 ou 12 meses, para maior flexibilidade na escolha da taxa variável pelo cliente. Leia a notícia completa.
Quem não parece ser afetado pelas subidas das taxas de juro e da inflação são os investidores em criptomoedas. Se gosta de estar a par das últimas notícias de criptomoeda, fique a saber que a Prometheus Internacional, que em 2021 vendeu em Portugal as primeiras moradias, na Madeira, pagas em criptomoeda, acaba de anunciar um novo projecto que volta a cruzar o mundo “cripto” com o imobiliário.
Este novo projeto – a Royal Blockhouse – consiste numa coleção de 24 casas de luxo internacionais, desenhadas por arquitectos escandinavos, espanhóis, portugueses e da Prometheus. De acordo com Priyesh Patel, fundador e CEO da Prometheus Internacional, “The Royal Blockhouse combina dois aspectos da revolução blockchain: propriedade através de tokens não-fungíveis (NFT), mas também design da infraestrutura, o que acontece pela primeira vez no mundo do imobiliário de luxo.”
Em relação ao primeiro projeto imobiliário para a venda de moradias de luxo em criptomoeda, na Madeira, já existem poucas unidades disponíveis para compra. Recorde-se que, embora a Prometheus aceite o pagamento em moeda convencional, as duas primeiras casas em construção foram vendidas na moeda criptográfica ADA (a moeda da blockchain Cardano) por um valor de 4,1 milhões de euros – algo pioneiro no mercado português e que marcou o início de uma revolução para os mercados amigos da criptomoeda na Europa e no mundo. Se pensa investir em criptomoeda e quiser mais pormenores sobre este empreendimento pode saber mais aqui.
Mais um escândalo a atingir a Evergrande, desta vez um dos seus credores estrangeiros apresentou uma petição a pedir a liquidação da empresa chinesa, junto do poder judicial de Hong Kong.
A empresa disse que a petição de liquidação diz respeito a uma "obrigação financeira" no valor de 862,5 milhões de Hong Kong dólares (103,9 milhões de euros), sem fornecer mais pormenores.
A Evergrande garantiu que vai "opor-se vigorosamente" ao processo, e espera que este não tenha qualquer impacto nos planos de reestruturação ou no calendário que tem para os apresentar, mantendo o prazo até ao final de julho.
Conheça aqui mais pormenores sobre o caso Evergrande.
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