Quintas e herdades para comprar
Portalegre
Elvas
Terrugem e Vila Boim
Herdade da Farizoa e Gaião, com 157,3ha, localizada em Terrugem, Co...
Herdade da Farizoa e Gaião, com 157,3ha, localizada em Terrugem, Co...

Herdade da Farizoa e Gaião, com 157,3ha, localizada em Terrugem, Co...

3 250 000 €
Terrugem e Vila Boim, Elvas, Portalegre
33 €/m²

Propriedades

Área de terreno (m²):
100 000 m²
Área útil (m²):
100 m²
Certificado energético:
C
Área bruta (m²):
99 999 m²
Condição:
Usado
Ano de construção:
1950

Descrição

A Herdade da Farizoa e Gaião, localizada em Terrugem, Concelho de Elvas, e é uma propriedade agrícola com 157,3ha, cujo objecto principal é a cultura de uvas para produção de vinho, apesar de contar também com uma extensa área de montado de sobro e azinho.

Na propriedade está edificada uma Adega que actualmente se encontra em laboração, tal como todos os apoios agrícolas e administrativos necessários à sua actividade. Existem ainda várias construções residenciais em estado de ruína e pré ruína.

A sua composição caracteriza-se por 59,1ha de vinha, adega e armazém com 6.436m², uma charca e uma barragem com 9.382m² e 2.946m² destinados a habitação.
A vinha possui rega gota-a-gota e inclui diversas castas tradicionais, nomeadamente Touriga Nacional, Syrah, Aragonês, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Trincadeira, Tinta Caiada, Alfrocheiro e Touriga Franca.

A Herdade, fundada na década de 50, é constituída essencialmente por dois tipos de solos, Mediterrâneos Vermelhos e Litossolos, derivados de xistos.
Esta zona Geografica, com um clima singular e com uma precipitação ligeiramente acima do verificado no restante Alentejo nos meses de Inverno, e encontra-se situada na Freguesia de Terrugem, Concelho de Elvas e muito próxima da auto-estrada A6

Para mais informações, documentação ou marcação de visitas, contacte, por favor:

Paulo Santos - Gestor de Processos Banca e Fundos Imobiliários

Contatos: 962934163 / 915194448/

Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.

A palavra Terrugem surgiu no passado como Taruga, Tarruja, Tarrugem e Terruge. Turigiam é a denominação do latim bárbaro que surge no foral de Vila Viçosa, dado por D. Afonso III em 1270. Documento em que aparece a referência mais antiga à povoação.

A ocupação deste território remonta a tempos pré-históricos, o que se confirma pela existência na região periférica de dolmens ou antas em abundância. É no período Neocalcolítico, que medeia sensivelmente entre 4000 a.C. e 1800 a.C., que começam a surgir os primeiros marcos arquitetónicos construídos pelo Homem: as antas. No monte de Santo António, no cabeço e na encosta a norte da Terrugem, existem vestígios de ocupação romano-visigótica.

Ali foram feitas sondagens e explorações que revelaram a existência de uma comunidade que existiu, praticamente desde há dois milénios. Regista-se ainda uma villa da época imperial, com colunas, mosaicos, possíveis termas e uma necrópole associada, tudo com largo tempo de ocupação, possivelmente desde o Baixo-Império, até ao período visigótico. Identificou-se ainda, numa área de ocupação considerável, calculada pela presença de alicerces, um grande edifício de planta retângulas, feito em blocos de granito, em conjunto com um possível complexo termal. Foram recolhidos metais, elementos de construção em mármore, terra sigillata, um amuleto feito de osso, várias moedas romanas e médios e pequenos bronzes do Baixo-Império. Foi também escavado um cemitério de inumação tardo-romano com as sepulturas a rodearam por três faces, os alicerces de um grande edifício de planta retangular, feito de blocos de granito. Algumas sepulturas foram reutilizadas chegando mesmo uma dela a conter oito crânios, patenteando o caráter de inumações ad sanctus. Entre outros artefactos, desta necrópole provém, ainda, um colunelo torso feito de mármore, uma rosácea em granito e uma colher com a inscrição AELIAS. VIVAS IN XP, com o característico crismon cristão, portanto remetendo esta inscrição paleocristã para uma datação entre os séculos IV e V d.C

Herdade da Farizoa e Gaião, located in Terrugem, Municipality of Elvas, is an agricultural property with 157.3ha, whose main purpose is the cultivation of grapes for wine production, although it also has an extensive area of cork oak forests. and azinho.

A wine cellar is built on the property and is currently in operation, as well as all the agricultural and administrative support necessary for its activity. There are still several residential buildings in a dilapidated and pre-ruined state.

Its composition is characterized by 59.1ha of vineyard, winery and warehouse with 6,436m², a pond and a dam with 9,382m² and 2,946m² intended for housing.
The vineyard has drip irrigation and includes several traditional grape varieties, including Touriga Nacional, Syrah, Aragonês, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Trincadeira, Tinta Caiada, Alfrocheiro and Touriga Franca.

The Estate, founded in the 1950s, is essentially made up of two types of soil, Red Mediterranean and Lithosols, derived from shale.
This geographical area, with a unique climate and rainfall slightly above that seen in the rest of Alentejo in the winter months, is located in the Parish of Terrugem, Municipality of Elvas and very close to the A6 motorway.

For more information, documentation or booking visits, please contact:

Paulo Santos - Banking and Real Estate Funds Process Manager

Contacts: 962934163/915194448/

This typical Alentejo village has as its economic base both rain-fed agriculture and work in tanneries, the work of around a dozen industries that still operate in this village, providing employment for around a hundred inhabitants.

The word Terrugem appeared in the past as Taruga, Tarruja, Tarrugem and Terruge. Turigiam is the barbarian Latin name that appears in the charter of Vila Viçosa, given by D. Afonso III in 1270. Document in which the oldest reference to the town appears.

The occupation of this territory dates back to prehistoric times, which is confirmed by the existence of dolmens or dolmens in abundance in the peripheral region. It was in the Neochalcolithic period, which roughly dates back to 4000 BC and 1800 BC, that the first architectural landmarks built by man began to appear: the dolmens. On Monte de Santo António, on the hill and on the slope north of Terrugem, there are traces of Roman-Visigothic occupation.

Surveys and explorations were carried out there which revealed the existence of a community that had existed practically for two millennia. There is also a villa from the imperial era, with columns, mosaics, possible baths and an associated necropolis, all with a long period of occupation, possibly from the Lower Empire until the Visigothic period. It was also identified, in a considerable area of occupation, calculated by the presence of foundations, a large building with a rectangular plan, made of granite blocks, together with a possible thermal complex. Metals, marble construction elements, terra sigillata, an amulet made of bone, several Roman coins and medium and small bronzes from the Lower Empire were collected. A late-Roman burial cemetery was also excavated with the graves surrounding it on three sides, the foundations of a large building with a rectangular plan, made of granite blocks. Some graves were reused, one of which even contained eight skulls, demonstrating the nature of inhumations ad sanctus. Among other artefacts, this necropolis also includes a torso column made of marble, a granite rose window and a spoon with the inscription AELIAS. VIVAS IN XP, with the characteristic Christian confirmation, therefore referring this paleo-Christian inscription to a date between the 4th and 5th centuries AD

Mapa

Mais anúncios de Vantagem Banca