Terreno para comprar
Setúbal
Moita
Alhos Vedros
Rua 11 de Março - Cabeço Verde
Casas do Campo, Alhos Vedros, Moita, Lote para moradia.
Casas do Campo, Alhos Vedros, Moita, Lote para moradia.

Casas do Campo, Alhos Vedros, Moita, Lote para moradia.

72 000 €
Rua 11 de Março - Cabeço Verde , Alhos Vedros, Moita
339 €/m²

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Propriedades

Área de terreno (m²):
212,50 m²

Descrição

As suas origens remontam ao período anterior à Reconquista cristã, pois nas 'Memórias Paroquiais de 1758' é feito um relato, certamente de conteúdo semi-apócrifo, da forma como os seus habitantes terão resistido às investidas muçulmanas num Domingo de Ramos por ocasião da recuperação de Palmela pelos cristãos.

O seu estatuto municipal terá surgido bem antes do século XIV, estendendo-se os limites do seu termo desde o rio de Coina até aos esteiros de Alcochete, formando um dos quatro concelhos medievais - chamado concelho do Ribatejo - da Margem Sul, em conjunto com Almada, Sesimbra e Palmela. No entanto, partilhava a dignidade de cabeça do concelho do Ribatejo com Sabonha (hoje S. Francisco, em Alcochete).

Em 1415, na sequência da pandemia de Peste Negra que assolava a capital e levou à morte da própria rainha Dª Filipa de Lencastre, é em Alhos Vedros que o rei D. João I se refugia, aí recebendo, de acordo com o cronista Gomes Eanes de Zurara, uma comissão encabeçada por alguns dos seus filhos com o objetivo de serem tomadas as decisões finais quanto à iniciativa da conquista de Ceuta.

A importância de Alhos Vedros no contexto é confirmada em 15 de Dezembro de 1514, ao ser a terceira localidade da região (depois de Palmela e Almada) a receber o chamado Foral Novo, atribuído por D. Manuel.

À sua Igreja Matriz - de que é orago São Lourenço - eram obrigadas a vir todas as gentes das localidades do termo para os serviços religiosos dominicais e principais festividades do calendário religioso.

Apresentamos este lote de terreno para construção de moradia, em Casas do Campo, Cabeço Verde, freguesia de Alhos Vedros e concelho da Moita.

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Categoria Energética: Isento

Its origins date back to the period before the Christian Reconquest, since in the 'Memórias Paroquiais de 1758' there is an account, certainly of semi-apocryphal content, of how its inhabitants would have resisted the Muslim attacks on a Palm Sunday on the occasion of the recovery of Palmela by the Christians.

Its municipal statute appeared well before the fourteenth century, extending the limits of its boundary from the river of Coina to the estuaries of Alcochete, forming one of the four medieval municipalities - called the municipality of Ribatejo - on the South Bank, together with Almada, Sesimbra and Palmela. However, he shared the dignity of head of the municipality of Ribatejo with Sabonha (today S. Francisco, in Alcochete).

In 1415, following the Black Death pandemic that ravaged the capital and led to the death of Queen Philippa of Lancaster herself, it was in Alhos Vedros that King João I took refuge, receiving, according to the chronicler Gomes Eanes de Zurara, a commission headed by some of his sons with the aim of making the final decisions regarding the initiative for the conquest of Ceuta.

The importance of Alhos Vedros in the context was confirmed on December 15, 1514, when it was the third town in the region (after Palmela and Almada) to receive the so-called New Charter, awarded by King Manuel.

To his Mother Church - of which St. Lawrence is the patron saint - all the people of the localities of the term were obliged to come for Sunday religious services and the main festivities of the religious calendar.

We present this plot of land for the construction of a house, in Casas do Campo, Cabeço Verde, parish of Alhos Vedros and municipality of Moita.

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