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Notícias imobiliário – Imosíntese – novembro de 2022

Começamos com uma notícia internacional que vai marcar a situação económica mundial e, consequentemente, os indicadores do mercado imobiliário. Segundo as últimas previsões da OCDE, o crescimento económico mundial vai abrandar de 3,1% em 2022 para 2,2% no próximo ano, recuperando para 2,7% em 2024. 

A guerra na Ucrânia fez desacelerar o crescimento económico e provocou o aumento generalizado da inflação. A OCDE prevê que os aumentos de preços atinjam uma média de 8% este ano nos países do G20, que incluem as principais economias mundiais, antes de caírem de novo para 5,5% em 2023 e 2024, de acordo com as projeções. Leia a notícia completa aqui

Famílias com rendimentos mais baixos serão as mais atingidas

Ainda relativamente ao tema da inflação, o Banco Central Europeu (BCE) afirma que as famílias com rendimentos mais baixos serão muito mais duramente atingidas. A subida da inflação e das taxas de juro a partir do final de 2022 poderão não permitir a estas famílias pagar as suas dívidas, havendo o risco de entrarem em incumprimento.

Os países com maiores risco de incumprimentos devido à inflação e ao aumento das taxas de juro são Chipre, Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal. Se quiser saber mais leia aqui.

Expansão do mercado imobiliário pode chegar ao fim

Outra notícia divulgada pelo Banco Central Europeu (BCE), através do Relatório de Estabilidade Financeira, dá conta que a autoridade monetária da zona euro reconhece que está a aumentar a probabilidade de uma recessão na zona euro.

De acordo com o BCE, “embora se tenham moderado um pouco, os mercados imobiliários da zona euro continuaram a subir a ritmos nominais de quase dois dígitos no segundo trimestre de 2022. Porém, as indicações dadas sobre as famílias acerca da sua intenção de comprar ou construir casa apontam para uma inversão do ciclo, atribuindo essa mudança ao ‘aumento brusco’ das taxas de juro em novos contratos de créditos feitos a partir do início deste ano”. Leia mais aqui.

Lisboa vai combater a pobreza energética

No âmbito das dificuldades económicas acrescidas por conta da inflação, encontra-se a pobreza energética. Esta é uma dimensão que vai ser tida em conta pela autarquia lisboeta e que estará presente na primeira Carta Municipal de Habitação de Lisboa, revelou a vereadora da Habitação, Filipa Roseta, na terceira reunião do Conselho Municipal de Habitação de 2022.

Segundo os dados recentes resultantes da monitorização feita pela Agência de Ambiente e Energia de Lisboa, Lisboa-E-Nova, a pobreza energética no município concentra-se no centro histórico e nas freguesias onde existem mais bairros sociais. Assim, são várias as propostas constantes neste documento e que procuram lançar medidas de combate a esta realidade. Conheça todas as propostas lendo a notícia completa.

Cada vez mais estrangeiros compram casas em Portugal

Segundo a Engel & Völkers Lisboa, mediadora de origem alemã de imobiliário de luxo, apesar de os portugueses serem o grupo mais forte de compradores em Lisboa, representando cerca de 75%, o número de compradores internacionais está a aumentar de forma constante. Neste momento, o investimento feito por investidores estrangeiros em Portugal, mais concretamente na capital, chega já aos 25%.

De facto, desde a pandemia, o número de estrangeiros em Portugal não pára de aumentar. No mercado imobiliário de luxo, mais especificamente em propriedades localizadas em Lisboa e avaliadas em mais de um milhão de euros, os principais interessados são de nacionalidade brasileira. Seguem-se os compradores da América do Norte, Alemanha, Reino Unido e França. As zonas de Alcântara, Parque das Nações, Penha de França e São Vicente são as mais procuradas entre os estrangeiros residentes em Portugal. Conheça mais sobre este tema lendo a notícia completa aqui.

Investimento imobiliário no Porto cresceu

portugal para estrangeiros

O investimento imobiliário nas nove Áreas de Reabilitação Urbana (ARUs) do Porto ascendeu a 322,1 milhões de euros no 1º semestre, aumentando 34% face aos 240,9 milhões transacionados no semestre anterior.

A venda de imóveis para habitação gerou 53% do investimento, num total de €169,9 milhões, seguindo-se a aquisição de prédios completos, que representaram 33% da atividade, num total de €107,2 milhões. Os imóveis de retalho representaram outros 12%, num total de 37,1 milhões de euros, ficando os restantes 7,9 milhões de euros (2%) alocados à aquisição de imobiliário de serviços. Para saber mais sobre esta notícia pode ler na íntegra aqui.

Funchal é o concelho com maior dinamismo económico

A capital da Região Autónoma da Madeira regista o valor mais elevado no rating de dinamismo económico criado pela Marktest. A edição de 2022 deste rating permite verificar que o concelho de Funchal é o que regista um valor mais elevado. Numa escala de 1 a 20, obtém 14,7. O concelho do Funchal mantém a primeira posição alcançada em 2021, então ex-aequo com Albufeira, depois de também em 2015 ter ocupado o  primeiro lugar deste rating. Veja a notícia completa aqui.

Governo promete agilizar arrendamento acessível

O Governo afirmou “estar a trabalhar na agilização de procedimentos” referentes ao Programa de Arrendamento Acessível, ao abrigo do qual foram celebrados “950 contratos” desde 2019.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação respondeu na sequência de críticas feitas pela Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), que considerou que o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) “está muitíssimo longe de cumprir os objectivos declarados quando foi criado, em 2019”, sendo “extremamente burocrático e ineficiente”. 

Na resposta, o Ministério adiantou que prevê publicar até ao final do ano legislação que permitirá conjugar o Programa de Arrendamento Acessível com o Porta 65, sistema de apoio financeiro ao arrendamento por jovens, de modo a agilizar os procedimentos deste programa, que visam estimular o arrendamento de casas em Lisboa. Conheça mais pormenores e números desta iniciativa, aqui.

Suspensão do agravamento de IMI a prédios em ruínas

Ainda em Lisboa, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou uma recomendação da Iniciativa Liberal (IL) para que a câmara proceda à suspensão automática do agravamento do IMI sobre prédios devolutos em ruínas que aguardam resposta ao pedido de licenciamento de obra. 

Assim, a recomendação da IL vai no sentido de suspender o agravamento de IMI nos casos em que der entrada na câmara o respectivo pedido de licenciamento de obra, regressando o imposto, nesse momento e até à conclusão da obra, à taxa normal de 0,3%”. Veja aqui a notícia completa.

Investimento em reabilitação urbana atingiu os 1.400 milhões de Euros

O volume de investimento em reabilitação urbana contratado através do programa IFRRU 2020 atingiu 1.400 milhões de euros em Outubro, anunciou hoje o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

A mesma informação avança que dos 430 contratos celebrados ao abrigo do IFRRU 2020, 203 dos edifícios abrangidos terão uso habitacional, sendo os restantes 210 destinados a actividades económicas e 17 a equipamentos de utilização colectiva, incluindo “equipamentos culturais públicos e sociais e de apoio social, bem como as residências para estudantes”. Leia todos os indicadores do programa IFRRU na notícia completa. 

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