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Moratórias de crédito prolongadas até setembro de 2021

As moratórias de crédito foram prolongadas por mais seis meses, relativamente ao atual prazo, ficando agora a data até 30 de setembro de 2021. Com estas moratórias, os pagamentos das prestações dos empréstimos ao banco ficam suspensos, quer para empresas, quer para particulares, especialmente no que diz respeito ao crédito à habitação.

O Governo tomou esta decisão em Conselho de Ministros, tendo sido o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira a fazer o anúncio.

No entanto, tal como indicou Pedro Siza Vieira, “a generalidade das empresas não tem de fazer reembolsos de capital, mas terá que começar a pagar juros de empréstimos a partir de 1 de abril do próximo ano”.

Quanto às famílias, o ministro da Economia, referiu que “as famílias que perderam rendimentos e que vêm a sua moratória sobre os créditos à habitação e os créditos para financiamento de despesas de educação, vêm também continuarem suspensas as obrigações de pagamento de juros e de capital até 30 de setembro de 2021”.

De recordar que o Governo já tinha alargado as moratórias até 31 de março de 2021, para permitir a suspensão do pagamento das prestações dos empréstimos ao banco. Com esta decisão de voltar a prolongar o prazo, as famílias e empresas ficam com mais seis meses para reorganizarem as suas economias, antes de recomeçarem os pagamentos ao banco.

Em comunicado, entre outras medidas, o Conselho de Ministros refere que “as medidas excecionais de proteção dos créditos das famílias, empresas, instituições particulares de solidariedade social, e demais entidades da economia social, passam a vigorar até 30 de setembro de 2021”.

O Decreto-Lei que orienta estas e outras medidas, surge no seguimento da “resolução que prorroga a declaração da situação de contingência em todo o território nacional, no âmbito da pandemia da doença Covid-19”, até ao dia 14 de outubro de 2020.

Ultima actualização: 28 setembro 2020
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