Prédio no centro de Portalegre
520 000 €1 625 €/m²
Overview
Área útil (m²):
320 m²
Área bruta (m²):
320 m²
Condição:
Para recuperar
Certificado Energético:
C
Description
Prédio urbano de 3 pisos (com uma área inacabada de cave), destinado a serviços e comércio em Portalegre, sito no centro Histórico da Cidade, de equipamentos sociais e comércio, junto das muralhas, e gosa de uma vista previligeada e desafogada para a area circundante e para a Praça Luis de Camões.
Edificio Histórico, sede da antiga Associação Comercial de Portalegre.
É compartimentado em:
R/C:
Loja 1 com 3 salas e instalação sanitária
Loja 2 com Sala e instalação sanitária
Loja 3 com 2 salas e instalação sanitária
Loja 4 com 2 espaços de armazém
1.º Andar: 5 divisões, cozinha, 6 instalações sanitárias, 2 arrumações, terraço e distribuição
2.º Andar: Hall, 3 salas, 2 instalações sanitárias e varanda.
Caves e Arrumos.
Para mais informações, documentação ou marcação de visitas, contacte, por favor:
Paulo Santos - Gestor de Processos Banca e Fundos Imobiliários
Contatos: 962934163 / 915194448/
Situada na Serra de São Mamede e perto da fronteira com Espanha, Portalegre teve uma posição estratégica na defesa do território durante a Idade Média. O rei D. Afonso III (1248-79) doou-a ao filho bastardo D. Afonso Sanches. Esta ação foi muito contestada pelo irmão D. Dinis (1279-1325), seu sucessor, que em 1299 a integrou nos bens da coroa, mandando então reconstruir o Castelo.
Ainda na época medieval, estabeleceu-se em Portalegre a ordem religiosa franciscana no Convento de São Francisco e no Convento de Santa Clara.
No início do séc. XVI, depois de fundada a Misericórdia de Portalegre, o Bispo da Guarda, D. Jorge de Melo, mandou construir o Convento Cisterciense de São Bernardo. A cidade, reconhecida nessa época como um importante centro administrativo e económico, foi elevada a cidade por D. João III, que então criou a Diocese de Portalegre e mandou construir a Sé Catedral. A ação do novo bispado afirmou-se na construção do paço Episcopal e do Seminário Diocesano, hoje transformado em Museu Municipal.
Os séculos XVII e XVIII deixaram na cidade um forte caráter barroco que ainda se conserva nalguns monumentos, como a Igreja de São Lourenço, e nas casas apalaçadas de que o Palácio Amarelo, o Palácio dos Falcões ou o Palácio Achioli são exemplos notáveis, conservando os brasões das famílias que os habitaram e uma rica decoração em ferro forjado, trabalho singular na região.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e com o advento da revolução industrial, a cidade esforçou-se em dar resposta ao progresso atribuindo novas funcionalidades aos antigos conventos e palácios.
São exemplo disso o Convento de Santo Agostinho, transformado em quartel da GNR, o Convento de São Bernardo, o Convento jesuíta de São Sebastião, ocupado pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre ou o Palácio Castel-Branco, recentemente adaptado a Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino que relembra o contributo da indústria têxtil para o desenvolvimento da cidade.
Urban building with 3 floors (with an unfinished basement area), intended for services and commerce in Portalegre, located in the historic center of the city, with social facilities and commerce, next to the walls, and enjoys a privileged and unobstructed view of the area surrounding area and Praça Luis de Camões.
Historic Building, headquarters of the former Portalegre Commercial Association.
It is compartmentalized into:
R/C:
Store 1 with 3 rooms and sanitary installation
Store 2 with room and sanitary installation
Store 3 with 2 rooms and sanitary installation
Store 4 with 2 warehouse spaces
1st Floor: 5 rooms, kitchen, 6 bathrooms, 2 storage rooms, terrace and distribution
2nd Floor: Hall, 3 rooms, 2 bathrooms and balcony.
Basements and Storage.
For more information, documentation or booking visits, please contact:
Paulo Santos - Banking and Real Estate Funds Process Manager
Contacts: 962934163 /915194448/
Located in the Serra de São Mamede and close to the border with Spain, Portalegre had a strategic position in the defense of the territory during the Middle Ages. King D. Afonso III (1248-79) donated it to his bastard son D. Afonso Sanches. This action was highly contested by his brother D. Dinis (1279-1325), his successor, who in 1299 integrated it into the crown's assets, then ordering the Castle to be rebuilt.
Still in medieval times, the Franciscan religious order was established in Portalegre in the Convent of São Francisco and the Convent of Santa Clara.
At the beginning of the century. XVI, after the Misericórdia of Portalegre was founded, the Bishop of Guarda, D. Jorge de Melo, ordered the construction of the Cistercian Convent of São Bernardo. The city, recognized at that time as an important administrative and economic center, was elevated to city status by D. João III, who then created the Diocese of Portalegre and ordered the construction of the Cathedral. The action of the new bishopric was confirmed in the construction of the Episcopal Palace and the Diocesan Seminary, today transformed into a Municipal Museum.
The 17th and 18th centuries left the city with a strong baroque character that is still preserved in some monuments, such as the Church of São Lourenço, and in the palatial houses of which the Yellow Palace, the Falcões Palace or the Achioli Palace are notable examples, preserving the coats of arms of the families that inhabited them and a rich decoration in wrought iron, a unique work in the region.
After the extinction of religious orders, in 1834, and with the advent of the industrial revolution, the city made an effort to respond to progress by giving new functions to the old convents and palaces.
Examples of this are the Convent of Santo Agostinho, transformed into a GNR barracks, the Convent of São Bernardo, the Jesuit Convent of São Sebastião, occupied by the Tapestry Manufacture of Portalegre or the Castel-Branco Palace, recently adapted to the Tapestry Museum of Portalegre Guy Fino who recalls the contribution of the textile industry to the city's development.
Edificio Histórico, sede da antiga Associação Comercial de Portalegre.
É compartimentado em:
R/C:
Loja 1 com 3 salas e instalação sanitária
Loja 2 com Sala e instalação sanitária
Loja 3 com 2 salas e instalação sanitária
Loja 4 com 2 espaços de armazém
1.º Andar: 5 divisões, cozinha, 6 instalações sanitárias, 2 arrumações, terraço e distribuição
2.º Andar: Hall, 3 salas, 2 instalações sanitárias e varanda.
Caves e Arrumos.
Para mais informações, documentação ou marcação de visitas, contacte, por favor:
Paulo Santos - Gestor de Processos Banca e Fundos Imobiliários
Contatos: 962934163 / 915194448/
Situada na Serra de São Mamede e perto da fronteira com Espanha, Portalegre teve uma posição estratégica na defesa do território durante a Idade Média. O rei D. Afonso III (1248-79) doou-a ao filho bastardo D. Afonso Sanches. Esta ação foi muito contestada pelo irmão D. Dinis (1279-1325), seu sucessor, que em 1299 a integrou nos bens da coroa, mandando então reconstruir o Castelo.
Ainda na época medieval, estabeleceu-se em Portalegre a ordem religiosa franciscana no Convento de São Francisco e no Convento de Santa Clara.
No início do séc. XVI, depois de fundada a Misericórdia de Portalegre, o Bispo da Guarda, D. Jorge de Melo, mandou construir o Convento Cisterciense de São Bernardo. A cidade, reconhecida nessa época como um importante centro administrativo e económico, foi elevada a cidade por D. João III, que então criou a Diocese de Portalegre e mandou construir a Sé Catedral. A ação do novo bispado afirmou-se na construção do paço Episcopal e do Seminário Diocesano, hoje transformado em Museu Municipal.
Os séculos XVII e XVIII deixaram na cidade um forte caráter barroco que ainda se conserva nalguns monumentos, como a Igreja de São Lourenço, e nas casas apalaçadas de que o Palácio Amarelo, o Palácio dos Falcões ou o Palácio Achioli são exemplos notáveis, conservando os brasões das famílias que os habitaram e uma rica decoração em ferro forjado, trabalho singular na região.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e com o advento da revolução industrial, a cidade esforçou-se em dar resposta ao progresso atribuindo novas funcionalidades aos antigos conventos e palácios.
São exemplo disso o Convento de Santo Agostinho, transformado em quartel da GNR, o Convento de São Bernardo, o Convento jesuíta de São Sebastião, ocupado pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre ou o Palácio Castel-Branco, recentemente adaptado a Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino que relembra o contributo da indústria têxtil para o desenvolvimento da cidade.
Urban building with 3 floors (with an unfinished basement area), intended for services and commerce in Portalegre, located in the historic center of the city, with social facilities and commerce, next to the walls, and enjoys a privileged and unobstructed view of the area surrounding area and Praça Luis de Camões.
Historic Building, headquarters of the former Portalegre Commercial Association.
It is compartmentalized into:
R/C:
Store 1 with 3 rooms and sanitary installation
Store 2 with room and sanitary installation
Store 3 with 2 rooms and sanitary installation
Store 4 with 2 warehouse spaces
1st Floor: 5 rooms, kitchen, 6 bathrooms, 2 storage rooms, terrace and distribution
2nd Floor: Hall, 3 rooms, 2 bathrooms and balcony.
Basements and Storage.
For more information, documentation or booking visits, please contact:
Paulo Santos - Banking and Real Estate Funds Process Manager
Contacts: 962934163 /915194448/
Located in the Serra de São Mamede and close to the border with Spain, Portalegre had a strategic position in the defense of the territory during the Middle Ages. King D. Afonso III (1248-79) donated it to his bastard son D. Afonso Sanches. This action was highly contested by his brother D. Dinis (1279-1325), his successor, who in 1299 integrated it into the crown's assets, then ordering the Castle to be rebuilt.
Still in medieval times, the Franciscan religious order was established in Portalegre in the Convent of São Francisco and the Convent of Santa Clara.
At the beginning of the century. XVI, after the Misericórdia of Portalegre was founded, the Bishop of Guarda, D. Jorge de Melo, ordered the construction of the Cistercian Convent of São Bernardo. The city, recognized at that time as an important administrative and economic center, was elevated to city status by D. João III, who then created the Diocese of Portalegre and ordered the construction of the Cathedral. The action of the new bishopric was confirmed in the construction of the Episcopal Palace and the Diocesan Seminary, today transformed into a Municipal Museum.
The 17th and 18th centuries left the city with a strong baroque character that is still preserved in some monuments, such as the Church of São Lourenço, and in the palatial houses of which the Yellow Palace, the Falcões Palace or the Achioli Palace are notable examples, preserving the coats of arms of the families that inhabited them and a rich decoration in wrought iron, a unique work in the region.
After the extinction of religious orders, in 1834, and with the advent of the industrial revolution, the city made an effort to respond to progress by giving new functions to the old convents and palaces.
Examples of this are the Convent of Santo Agostinho, transformed into a GNR barracks, the Convent of São Bernardo, the Jesuit Convent of São Sebastião, occupied by the Tapestry Manufacture of Portalegre or the Castel-Branco Palace, recently adapted to the Tapestry Museum of Portalegre Guy Fino who recalls the contribution of the textile industry to the city's development.
Additional info
- Imóvel de banca