Moradia para comprar
Coimbra
Lousã
Serpins
Rascoas
Moradia T3 - Localização tranquila
Moradia T3 - Localização tranquila

Moradia T3 - Localização tranquila

78 000 €
Rascoas , Serpins, Lousã
422 €/m²

Overview

Área útil (m²):
185 m²
Área bruta (m²):
295 m²
Empreendimento:
não
Tipologia:
T4
Ano de construção:
1985
Certificado Energético:
Isento / Em Trâmite

Description

Moradia constituída por dois pisos, a necessitar de obras parciais, sendo o rés do chão amplo com duas divisões, de momento, com utilidade de adega.

Piso superior constituído por três quartos, sala de estar com área generosa e acesso a varanda, cozinha com forno, e espaço amplo em bruto que poderá ser dividido e feitos quartos.

O imóvel tem espaço exterior ao redor da moradia.

Localizado em zona tranquila a cerca de 15 minutos do centro da vila da Lousã e a 40 minutos da cidade de Coimbra.

Excelente oportunidade de investimento. Venha conhecer!

Situada nas margens do rio Ceira, a cerca de 9 quilómetros da vila da Lousã, a freguesia de Serpins é um dos mais antigos aglomerados populacionais do Concelho. Apesar de, no início da nacionalidade a paróquia de Santa Maria de Serpins integrar o Mosteiro de Lorvão, o povoamento da freguesia parece ser bem anterior a essa data (século XII). Já em 943 Serpins (topónimo antroponímico) é referida como “villa” rústica no território do Castelo de Arouce, pertencendo então metade dela a Zoleiman Abaiub (Salomão). A outra parte da “villa” de Serpins pertencia, muito possivelmente, aos antepassados do notável conde Gonçalo Monis.

O povoamento local deverá recuar à época romana, remontando a esse tempo, talvez, o próprio topónimo. Pelas invasões de Almansor, caiu a “villa” sob o domínio arábico (fins do século X). D. Manuel I deu-lhe foral, em Lisboa, a 27 de Fevereiro de 1514. A povoação fez-se então vila, cabeça de concelho criado e extinto por causas senhoriais (com a reforma administrativa de 1836) pelo liberalismo. Existe ainda na freguesia o Pelourinho, monumento nacional que, apesar de reconstruído há algumas décadas, é composto pelo fuste com esquinas chanfradas sobre três degraus e um plinto e pela pinha ou remate, na qual se pode ver um escudo nacional, na forma típica do século XVI.

Destaque também para as duas pontes — a Ponte Velha, do século XIV, e a Ponte Nova, do século XVII, como são conhecidas na região. A Ponte Velha é formada pelos restos dos pilares da ponte medieval, que ainda hoje se conservam, que podem eventualmente remontar ao período luso-romano. Por seu turno, a Ponte Nova, a jusante da anterior mas atravessando igualmente o rio Ceira, tem três amplos arcos e 75 metros de comprimento. Foi construída em 1661, conforme uma inscrição ainda legível, havendo também referência a 1674, possivelmente de carácter religioso. As Capelas da Nossa Senhora da Graça, da Nossa Senhora da Saúde e de S. Pedro, constituem igualmente bons motivos para uma visita a Serpins.

São conhecidas as lutas do povo de Serpins, nomeadamente as lutas travadas em meados do século para reaver o usufruto dos baldios da freguesia. A determinada altura a Câmara Municipal da Lousã apoderou-se dos baldios que havia em Serpins e fez negócios com alguns indivíduos para que reflorestassem e explorassem as matas. A população não gostou, revoltou-se, lutou pelos seus direitos e conseguiu reaver os terrenos, hoje na sua totalidade sob a tutela da Junta de Freguesia. Mas o acontecimento que marcou definitivamente a vida de Serpins foi o surgimento do caminho-de-ferro. O Ramal da Lousã, projetado inicialmente para servir concelhos vizinhos, chegou a Serpins numa segunda fase e proporcionou o desenvolvimento de algumas indústrias na freguesia. Foi exemplo desse desenvolvimento a Fábrica de Papel do Boque, que entrou em decadência nos anos 80/90 do século XX e onde funcionou a primeira máquina de fazer papel contínuo que houve em Portugal.

Atualmente surgiram outras indústrias capazes de proporcionar uma quase autossuficiência em termos de postos de trabalho. Para além da estabilização de emprego, uma das grandes preocupações do atual executivo é o bem-estar da população. Os acessos estão hoje bastante melhorados e algumas ligações de esgotos encontram-se concluídas.

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