Moradia para comprar
Setúbal
Montijo
Pegões
Casa de Campo T5 em Setúbal de 146,00 m2
Casa de Campo T5 em Setúbal de 146,00 m2

Casa de Campo T5 em Setúbal de 146,00 m2

495 000 €
Pegões, Montijo, Setúbal
3 390 €/m²

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Overview

Área útil (m²):
146 m²
Área de terreno (m²):
4 000 m²
Empreendimento:
não
Tipologia:
T5
Ano de construção:
1955
Casas de Banho:
1
Certificado Energético:
Isento / Em Trâmite
Condição:
Renovado

Description

Magnífica moradia tradicional pertencente à antiga Colónia Agrícola de Pegões, em vias de classificação como Património Cultural.

Casa Rural (casal) em excelente estado de conservação.

O edifício principal é composto por:

Rés do Chão
- Entrada: 6m2
- Sala: 17m2
- Quarto 1: 8m2
- Quarto 2: 13m2
- Quarto 3: 9 m2
- WC: 5m2
- Cozinha: 16m2
- Sala: 12m2;
- Sala: 28m2

2º Piso
- Quarto 4: 10m2
- Quarto 5: 9m2
- Hall: 8m2

Anexos:

- Cozinha: 30m2
- Arrecadação 1: 15m2
- Arrecadação 2: 15m2
- Arrecadação 3: 6m2
- Lavandaria: 7m2
- WC: 6m2
- Telheiro: 40m2

Localizada numa das zonas mais tranquilas de Faias, e inserida num lote com 4.000m2 de terreno, esta casa construída em adobe nos anos 50 mantém intacta a traça original do edifício.

Foi totalmente reabilitada entre 1989 e 1991 e em 2012, tendo sido feito um esforço para manter o máximo de materiais originais. Prevaleceram, por exemplo, as portas interiores, a janela da cozinha original, o soalho do piso superior, algum material da estrutura do telhado, o poço, o tanque, as manjedouras, o banco da entrada (antigo alpendre)...

A planta que consta nas fotos é a planta original de um "casal" do Nucho das Faias. Atualmente, as divisões encontram-se ligeiramente alteradas, no interior, mantendo-se inalterado o aspeto exterior, com exceção da introdução de uma janela que serve a atual cozinha.

Ao entrarmos no edifício principal, encontramos o hall com cerca de 6m2 (antigo alpendre), com o banco original. Seguindo para a esquerda, entramos numa sala (antiga cozinha) com 17m2, que nos conduz aos quartos do rés do chão e ao WC, este completo e com duche (foi mantido nesta divisão o antigo apoio e o balde que os primeiros colonos utilizavam para o duche).
Regressamos ao hall de entrada, e seguimos para a zona do antigo "coberto", a qual foi dividida em duas divisões, sendo a primeira a atual cozinha da casa, com 16m2, com móveis em madeira e revestimento das paredes em azulejo. A segunda divisão, que poderá servir como sala de refeições, tem acesso ao exterior da frente da casa (nascente), assim como ao quintal posterior (poente), sendo bastante iluminada devido à estrutura envidraçada utilizada para fechar o arco original (maior) que se vê no alçado principal. Parte ainda desta divisão a escada que dá acesso ao piso superior (antigo "palheiro"), onde encontramos um hall e dois quartos.
A divisão seguinte (antigo estábulo) foi transformada na sala principal da casa. Aqui, mantiveram-se as manjedouras, recordando a utilidade que outrora tiveram. Foi instalada uma salamandra para aquecimento e revestido o teto com madeira de pinho.

Revestimento do chão do piso 1 em tijoleira vidrada. Soalho do piso 2 em madeira de pinho (original). Tetos em pinho (original).
Janelas e portadas em madeira de pinho. Portas interiores em madeira de pinho.

Orientação nascente/poente.

Furo artesiano com 80 m de profundidade.
Servida por rede pública de distribuição de água.
Servida por rede de fibra ótica para internet.
Acesso por estrada alcatroada.


A região de Pegões está localizada no concelho de Montijo, distrito de Setúbal, na área metropolitana de Lisboa, em Portugal. Situa-se a cerca de 30 km da capital portuguesa.
É caracterizada pelo clima mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos.
Sendo uma zona rural, possui uma paisagem natural rica e diversificada, com colinas suaves, pinhais, sobreiros e extensos campos agrícolas, entre os quais se destacam as vinhas, as quais representam a principal atividade económica da região. A produção de vinhos de qualidade e sabor distintos colocam Pegões no mapa da Rota dos Vinhos de Portugal, sendo uma das principais regiões vitivinícolas do país.
Outra atividade económica em crescimento na região de Pegões é a floricultura, sendo o concelho do Montijo considerado A capital da flor de Portugal.
A região proporciona aos habitantes e a quem a visita várias atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo, BTT, passeios a cavalo assim como alguns desportos náuticos na Barragem de Pegões.
Para os amantes de vinho, a visita à Adega Cooperativa de Pegões para degustação será visita obrigatória. Aí, poderão também ficar a conhecer um pouco da história da região, nomeadamente do Colonato de Pegões.
A gastronomia, acompanhada dos vinhos da região, pode ser apreciada nos diversos restaurantes existentes.
A curta distância de carro, encontramos o Parque Natural da Arrábida e algumas das melhores praias portuguesas, como Praia da Comporta, Troia e Figueirinha.
Viver nesta região é viver no campo, com tranquilidade, com tempo. É ter qualidade de vida!


Serviços e comércio num raio de 5 quilómetros:
- Minimercados, frutarias, peixarias, talhos e padarias (alguns com entrega ao domicílio);
- Gasolineiras;
- Cabeleireiros, mecânicos, contabilistas, seguros;
- Ferramentas, rações, materiais para regas e agricultura, eletrodomésticos;
- Serviços agrícolas, de construção e manutenção de jardins e agricultura;
- Floristas;
- Construtores de edifícios, vedações, eletricistas, canalizadores, pintores, etc

Todos os serviços e produtos que não existam num raio de 5 km, encontram-se facilmente no Montijo, a 20 km. Também no Montijo, encontramos diversos supermercados e serviços. No Centro Comercial Alegro existem diversas lojas e restaurantes multinacionais, cinema e outros serviços.


História da Colónia Agrícola de Pegões resumida (in site da Junta de Freguesia de Pegões):

"Esta herdade pertencia a José Rovisco Pais, que tentou instalar aí um projecto de colonização análogo ao que José Maria dos Santos criara na Herdade de Rio Frio, de forma a fixar a mão-de-obra assalariada necessária às grandes explorações da zona. Ao falecer em 1932, Rovisco Pais doou aos Hospitais Civis de Lisboa a posse da restante área, pelo que, a Junta de Colonização Interna, criada em 1936 com o intuito de colonizar os baldios e terrenos públicos (...)
A Herdade de Pegões, que contava com uma área de 4700 hectares, foi então dividida em três núcleos, Pegões Velhos, Faias e Figueiras. Em cada um deles foram construídos casais agrícolas com uma área média de dezoito hectares, dotados de habitação (moradia unifamiliar) e instalações agrícolas (silos, estábulos, pocilgas e nitreiras), beneficiando ainda de sistemas de captação de águas subterrâneas e de superfície (33 km de rede de rega para 240 hectares de regadio, duas barragens e vários furos artesianos). A cada casal correspondiam onze hectares de sequeiro, quatro de vinha, um de regadio e dois de pinhal, tendo ainda direito, por parte da Junta de Colonização, a uma vaca, uma vitela, uma égua, uma carroça com alfaias e um empréstimo de seis mil escudos. Estas facilidades levaram a que, a partir de 1952, cinco anos após o início das obras de transformação da herdade, 206 colonos e respectivas famílias ali se fixassem.

Os três núcleos contavam ainda com outras infraestruturas, a saber, escolas primárias, centros de convívio, 3 centros sociais de apoio à infância e postos médicos, igreja em Pegões Velhos e nas Faias, cemitério, 3 centros de assistência técnica, casas para os técnicos residentes e uma Pousada para o pessoal técnico exterior.

Dos requisitos para o recrutamento dos colonos elaborados em 1938 e registados num parecer da Câmara Corporativa, constava que o candidato deveria «Ser português, menor de 45 anos, robusto e saudável, sério, ter amor ao trabalho e à família, não ser alcoólico, nem desordeiro, acatar a Constituição e a ordem social, ser anti-comunista, católico, casado pelo civil e religioso, ter exercido durante cinco anos mesteres agrícolas (...)».

O Prof. Henrique de Barros foi o grande mentor do projeto técnico de colonização e José Garcês Pereira Caldas, como Presidente da Junta de Colonização Interna, o executor.

O projeto arquitetónico, saído do traço dos arquitetos Henrique Albino e António José de Oliveira Trigo, apresenta um aspecto pitoresco, cuja tipologia conservadora e ruralista é típica do Estado Novo, com os seus telhados, arcadas e alpendres característicos.

Em contraste com este estilo, o conjunto de edifícios constituído pela Igreja de Santo Isidro, pelas casas do pároco e professoras e pelas duas escolas do núcleo de Pegões Velhos, sobressai pelo traço modernista, e paradoxal, do arquiteto Eugénio Correia. Aqui importa salientar a influência da obra de Oscar Niemeyer, quer pelas evidentes filiações intelectuais ligadas ao modernismo brasileiro em voga nos anos 40 do século XX, mas também pela concepção e interação do projeto com o espaço envolvente e pelos materiais utilizados (fuso cerâmico).

A 7 de Março de 1958 foi constituída a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, como infraestrutura indispensável de apoio ao plano de fomento e ordenamento agrícola executado pela Junta de Colonização Interna que, em colaboração com a Junta Nacional do Vinho, implantou na área cerca de 800 hectares de vinha e todos os meios técnicos e humanos. O projeto de arquitetura dos edifícios da Cooperativa e Adega é da autoria do arquiteto Neves Teixeira. Superada a fase de ocupação decorrente do processo revolucionário iniciado em Abril de 1974, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro empreendeu um amplo projeto de recuperação e modernização que tornaram os vinhos de Pegões reconhecidos e premiados tanto a nível nacional como internacional.

Após a Revolução de Abril, e com a consequente extinção da Junta de Colonização Interna, iniciou-se um longo processo de regularização da posse dos casais e terrenos agrícolas, até então Património do Estado."

Uma casa com História...
Uma casa de família... para a sua família!
Aqui poderá encontrar o lugar para ser feliz!

Visitas mediante agendamento.
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Additional info

  • Arrecadação

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